O titulo desse texto serve-me para refletir algumas situações, uma delas é como as dores de outrora, dores que latejavam dentro do nosso peito simplesmente com o passar do tempo vão perdendo força, vão se esgotando, vão findando! Aquela avassaladora paixão vivida ou não tornar-se apenas uma lembrança de como aquilo naquele momento não era pra ser, mas como somos egoístas queremos sempre as coisas de nosso jeito, só que a vida na sua eterna sabedoria mostra-nos o quão estamos equivocados, e nesse [exato] momento a maturidade emana das decepções!!!
Mas, o que tem haver o título do post com dores sentimentais? Tem tudo haver, porque quando somos invadidos pelo sentimento que não pode ser descrito por palavras temos a tendência em super relativizar as coisas, logo achamos que o nosso sentimento é o mais imensurável do mundo e a eternidade seria pouco para viver aquele momento (talvez até seja mesmo...), só que a realidade nem sempre apresenta-se dessa forma ou perdura, e o questionamento chega: o que fazer, agora?
Não tenho fórmulas, nem receitas para amenizar uma desilusão! Apenas tenho certeza que a vida é e sempre será feita de percas e ganhos e um amor não aproveitado ontem, pode ser aproveitado, hoje, amanhã e assim vai. Só não devemos perder a capacidade de amar e se entregar em novas histórias que a vida oferece-nos! Alguém disposto a se jogar no novo???
P.S: Não estou escutando Nando Reis (apesar de adorá-lo muitoooo), e sim Chico esta pessoa me inspira e me comove em todos os sentidos! Até porque eu hei um dia de cantarolar por ai " o meu amor tem um jeito manso que é só seu, de me deixar maluca, quando me roça a nuca, e quase me machuca com a barba mal feita, e de pousar as coxas entre as minhas coxas, quando ele se deita..." - Aiiiaiii...
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